NO AMOR DA AMIZADE
Clevane Pessoa
Quando se tece a palavra amiga,
as palavras da amizade
caem soltas no chão, no entorno do tear,
quais contas coloridas,
pérolas naturais ou cultivadas
para o afeto bordar.
E as que somem, parecem desaparecer,
mas na verdade, são colhidas pelos anjinhos,
que as levam em cestinhas de cristal
e vão o céu reclamar.
Desse brilho, os reflexos,
descem para o coração das pessoas
de todas idades, raças e sexos,
desde que sejam boas
e do Bem suas intenções.
É então que o Anjo da Guarda
pega seus fios de seda
numa agulha de ouro puro
e reborda todos os caminhos
de nosso ignoto futuro
para quando se chegar...
É então que se aprende ,
aparentemente do nada,
a linguagem do carinhos,
no perdido idioma,
a lingua angelical:
mas apenas os que amam
decodificam os sinais...
E tudo que era perdido e triste
não retorna nunca mais
porque a alma se reencontra-e resiste
na fortaleza da graça
que contar com quem nos ama.
(Para Masé Soares, na linguagem das amigas
tão fácil de identificar!)
Clevane Pessoa
Amiga:Ontem, adorei conversar com você!
Deu para matar as saudades...
Querida Clevane,
Obrigada pelo carinho e por este mimo, brilhando
ainda mais a noite de sexta feira.
A lua está quase cheia lá fora... mandei um recado
pra minha maninha de sonhos agora, ao postar este.
Um beijo no seu coração...
E pensar que ontem falamos de BH para Goiás, duas horas...
em plena madrugada...uauuuuuuuuuu
Masé
