UMA ROSA DO MEU JARDIM

“SE AS PESSOAS ACEITASSEM ESTE MOMENTO, QUE É AO MEU VER NATURAL, ESTARÍAMOS MAIS FELIZES CONOSCO E COM O PRÓXIMO. POIS SÓ SEREMOS FELIZES QUANTO SOUBERMOS RESPEITAR OS LIMITES E ESPAÇOS QUE NÓS PRECISAMOS TER, SEM COBRANÇAS, QUE MUITAS VEZES NÃO NOS LEVAM A NADA E NEM NOS TORNAM MELHORES, POIS QUANDO DEIXAMOS DE SER QUEM SOMOS, APENAS PARA AGRADAR AO OUTRO, NOS TORNAMOS INCOMPLETOS E INFELIZES E SE COMEÇARMOS A BUSCAR ISSO NOS OUTROS E AÍ PERDEMOS A NOSSA ESSÊNCIA E A NOSSA LIBERDADE DE SER!

sábado, 15 de outubro de 2011

Falando de amor.....

Parece que tudo sobre o amor já foi dito. Até mesmo que já se disse tudo sobre o amor. Mas seguem aqui tentativas de falar de amor de um modo diferente:

Enquanto Camões dizia que o amor é ferida que dói e não se sente, eu diria ao meu amor distante que não mais se ausente, pois, sem ele, sinto uma dor tão funda que me corta a carne e me magoa todos os meus sentidos.

Enquanto Vinícius, nosso Poetinha, dizia que o amor não seja eterno, posto que é chama, eu diria ao meu amor de hoje, de ontem e de sempre que o infinito é quase nada diante da eternidade de meu sentimento inabalável.

Enquanto Shakespeare, Dante e tantos outros colossos da literatura universal diziam que o verdadeiro amor é uma eventualidade fadada a trágico destino, eu diria ao meu amor, de vida, de fé e de esperança nunca perdida, que somos um feliz acaso de redenção de corpo e de alma, de sorte que nada nos tangerá.

E, assim, acreditando ter superado o impossível e todos os seus cantores, me calo nesta teima de onipotência e de desejo de fuga do já-dito.