
FLOR DE LARANJEIRA
Déia Leal
Não recolho
mato
erva
e
capim
no fundo do quintal.
Destroçaram
verde
cor-de-rosa
violeta
e
minha flor de laranjeira.
Meus olhos tristes
miram
as folhas secas
do mato
da erva
e
da flor de laranjeira.
Verde desbotou
cor-de-rosa desapareceu,
restou:
sépia misturado
com vermelho ocre.
Só no fundo do quintal
um galhinho tímido
de flor de laranjeira
camuflado.
Este poema também estará em forma de PPS.
Beijos no coração Déia.
Lembrei de você, ao ver por aqui as laranjeiras floridas...
Masé
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