Vestiu-se para um baile que não há.
Sentou-se com suas últimas jóias.
E olha para o lado, imóvel.
Está vendo os salões que se acabaram,
embala-se em valsas que não dançou,
levemente sorri para um homem.
O homem que não existiu.
Se alguém lhe disser que sonha,
levantará com desdém o arco das sobrancelhas,
Pois jamais se viveu com tanta plenitude.
Mas para falar da sua vida
tem de baixar as quase infantis pestanas,
e esperar que se apaguem duas infinitas lágrimas.
2 comentários:
Oi querida Masé, passando para te desejar uma linda semana, que Deus continue te abençoando cada dia mais. Já gosot muito de você viu amiga. Tenha uma linda tarde, bjus..
Querida amiga.Obrigada pela visita e comentário. Já te seguindo e seu blog linkado em meus favoritos. Bjsk, Milla
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