UMA ROSA DO MEU JARDIM

“SE AS PESSOAS ACEITASSEM ESTE MOMENTO, QUE É AO MEU VER NATURAL, ESTARÍAMOS MAIS FELIZES CONOSCO E COM O PRÓXIMO. POIS SÓ SEREMOS FELIZES QUANTO SOUBERMOS RESPEITAR OS LIMITES E ESPAÇOS QUE NÓS PRECISAMOS TER, SEM COBRANÇAS, QUE MUITAS VEZES NÃO NOS LEVAM A NADA E NEM NOS TORNAM MELHORES, POIS QUANDO DEIXAMOS DE SER QUEM SOMOS, APENAS PARA AGRADAR AO OUTRO, NOS TORNAMOS INCOMPLETOS E INFELIZES E SE COMEÇARMOS A BUSCAR ISSO NOS OUTROS E AÍ PERDEMOS A NOSSA ESSÊNCIA E A NOSSA LIBERDADE DE SER!

sábado, 18 de julho de 2015

NOS BRAÇOS DO SILÊNCIO- MARCIA PORTELLA



   Sei... já não há tempo...
De ouvir a voz do vento.
Das palavras caladas.
De lembrar do ontem...
e sonhar com o amanhã.

De estancar a seiva dos galhos
  podados que já não brotam
 Do cio árido  com sementes secas
   sem noites de orvalho...

 De procurar o calor de outras mãos.
  De esticar o fio que segura
  o pêndulo levando os momentos
em apelos mudos...

Ah se pudesse!...cinzelava
 o amor nas chamas para
 que ao escurecer trouxesse
 a magia da eternidade...

Mas o amor entra...me olha
  encosta em mim...me engana
e leva-me a dançar...
Nos braços do silêncio.

Marcia _05/10/14


Um comentário:

hauapoeta disse...

Lindo! Simplesmente lindo!

Parabéns Marcia Portella Pelo belíssimo poema.
Um grande beijo amiga Masé, minha mana e amaiga.